quinta-feira, 17 de junho de 2010

eu e diego (Jim) ganhamos de um grande amigo...

Se o momento do som do barzinho fosse pra sempre...

Mas acaba talvez num copo de cerveja
Num beijo
Num olhar, no ultimo acorde do violão
É muito pra pouco tempo, no entanto, a sensação e muita
Cada gole bem apreciado, assim como cada nota musical
E as conversas voam livres para qualquer lugar...


Rafael Almeida.
As nuvens brancas no céu

suspendem meus pensamentos
caminho pelas ruas
sol alto
adolescentes
vindo indo
crianças
indo vindo
na frente da escola, da-se
o primeiro beijo
meus olhos refletem o sorriso da agonia
Podemos tudo!
Mas não somos tudo?!
Ah sim estamos em tudo!
nas folhas das arvores
nas ruas
nas manhas fria
na sujeira entupindo bueiros
nas oportunidades e na falta delas
no caipira picando fumo
no abuso do poder
na falta de poder
na cultura
na massa
na asa da borboleta que pouso
nesta rosa branca...

 
 
                                                                                      Agatha Fabiane

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Faz eles rí


Us fio tem que entendê
Que siozinho qué rir
Us minino mesmo sofrendo
Tem que aprendê a si diverti

Num basta o sofrimento
Incultado nessa vida
Num basta as mazelas
Vamus esquece as ferida
Antigamente povoação


Hoje é periferia
Zumbi nunca chorou
Morreu na loca corrida


Us encantados foi embora
Se acabaram no bar e na cerveja
Rei Nagô se lamenta
A morte única certeza


Povo guerrero num ri de tudo
Abandonô terrero e esqueceu
Preto evangélico hoje ora
Pai salva filho teu


Mais do céu num vem melhora
Caboclos se entristeceu
Esqueceram os traços e raízes
De um povo que pru zoto viveu.


Muita coisa mudou na estória
capitão mantinha na corrente
A evolução veio sem demora
Hoje o preto pra polícia é delinqüente.


Ferrez.


Reginaldo Ferreira da Silva: Ferrez é um poeta, contista, escritor de suas musicas, publicou seu primeiro livro Fortaleza da Desilusão, de poemas, mais o livro que o marcou como escritor foi seu romance Capão Pecado que fala do bairro de São Paulo Capão Redondo onde mora o autor.


Ele usa palavras fortes para descrever a realidade da periferia onde mora, pois desde criança não concorda que as pessoas devem viver assim.


Vale apena conferir mais pesquise:


www.ferrez.com.br


www.ferrez.blogspot.com

sábado, 5 de junho de 2010

Exclusao

Eles não querem saber quem é você
Não querem que você pense
Não querem saber como você quer
E querem que você pense que pensa
Sozinho
E que você não perceba a solidão
E pense o que eles querem que pense.


Neto.

Bom dia, Boa tarde, Boa noite!!!

Olá

Pessoal...

Esses tempos não postei nada, mas voltei...agora você se cansaram de tantos poemas...asashsuahsuahhsa"


Awe vamos nós mãos na massa!!!


XD